* o agronegócio o O que é? o Dados do Governo o Indicadores

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Soja tropical: a estrela do agronegócio brasileiro

A soja chegou ao Brasil no início do século XX, começou a ser cultivada no sul do País e aos poucos se alastrou pelo território nacional. A atividade agrícola ajudou a promover o desenvolvimento de regiões brasileiras e a modernizar a agricultura nacional. 
Até meados de 1970, os plantios comerciais eram pequenos e restringiam-se ao sul do País. A expansão aconteceu após a introdução de uma série de inovações que permitiram o cultivo da soja em regiões de clima tropical. Através de pesquisas genéticas, foi possível produzir grãos com maior teor protéico e plantas mais resistentes a doenças. Aliados a esses fatores estavam técnicas para correção do solo ácido do cerrado e fixação biológica do nitrogênio. 
Criada pela engenheira agrônoma Johanna Dobereiner, a extração natural de nitrogênio faz com que a planta produza seu próprio adubo, reduzindo a necessidade do uso de fertilizantes e barateando a produção. Aliados a toda essa tecnologia ainda estão o controle natural de pragas e o manejo do solo com técnicas de plantio direto. 
Todas as inovações aumentaram a produtividade da soja brasileira e abriram espaço para que a oleaginosa se tornasse a principal commodity de exportação no Brasil. De acordo com o IBGE, a área de cultivo no cerrado saltou de 10% para 63% em apenas 30 anos. Atualmente, o Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de soja. No ciclo 2009/2010, o País teve uma safra recorde de 68,71 milhões de toneladas, 27% da safra global do grão, que é de 260,97 milhões de toneladas.


 

Chip do boi: gado sob controle

 
Saber a origem da carne que está nas gôndolas dos supermercados é uma exigência que veio para ficar. Após surtos de doenças, como a da vaca louca, ou a denúncia de desmatamentos para a criação de pastagens em áreas de floresta, a certificação da carne bovina passou a ser exigida pelos grandes importadores e consumidores. 
O Brasil tem cerca de 200 milhões de cabeças de gado, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É o maior exportador mundial de carne, com valores que ultrapassam os R$ 2 bilhões por ano. Mas esse comércio só tem garantias se o boi tiver origem comprovada. Países europeus só importam carne que seja rastreada, ou seja, com informações desde o nascimento até o abate do boi, incluindo dados sobre vacina, origens e manejo. 
No Brasil, a forma mais comum de monitorar o gado é por leitura ótica. A rotina de vacina, pesagem e controle é feita através de um número serial anotado por um funcionário da fazenda. Além de manual, demorado e pouco prático, o sistema dá margem a erros. O rastreamento com tecnologia importada exige investimentos e não é utilizada em larga escala no Brasil.

Demanda

Aproveitando esta lacuna, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa pública pioneira no desenvolvimento de semicondutores no Brasil, desenvolveu o “Chip do Boi”. O produto é 100% nacional, barato e confiável, destinado ao rastreamento do gado. Apesar de usar tecnologia de ponta, o sistema é simples. Cada animal recebe um brinco na orelha com um chip e uma antena. No dispositivo ficam armazenadas informações sobre o boi, que são acessadas através de um leitor eletrônico, que possui tecnologia RFID (Identificação por Radiofreqüência).
O equipamento, que ainda está sendo testado em fazendas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, já apresenta resultados animadores. Com o novo processo, a pesagem do animal é feita em poucos minutos e os erros no controle manual do gado foram eliminados, já que a organização das informações é totalmente eletrônica. Além de ter sido projetado especialmente para as condições da pecuária brasileira, um dos principais diferenciais do Chip do Boi está relacionado ao custo. O sistema nacional terá um preço médio de R$3 a unidade, menos da metade do valor de tecnologias similares importadas. 
Previsto para ser comercializado a partir de 2011, o Chip do Boi promete popularizar o monitoramento do gado com uso de tecnologia, prática fundamental para melhorar a gestão nas fazendas e estimular a criação de um padrão brasileiro de rastreabilidade. Além de maior valor comercial, a carne do gado rastreado é mais competitiva e impulsiona o mercado exportador brasileiro.

fonte : 04/10/2010 13:10 - Portal Brasil

TI brasileira em busca de mercado externo

 
A indústria brasileira de TI apresenta números expressivos que mostram porque está entre as maiores do mundo. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software do Brasil (Abes), o País ocupa o 12º lugar no ranking mundial de produção de software e serviços, com um mercado interno de US$ 14,67 bilhões. 
Internacionalmente, o Brasil começa a se consolidar como exportador de sistemas e programas. De acordo com pesquisa da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, nos últimos anos a receita com vendas de sistemas e serviços aumentou em média 47,5% ao ano, atingindo US$ 3,3 bilhões em 2009. Para 2010, o setor espera um volume de negócios em torno de US$ 4 bilhões.
Para conquistar o mercado internacional, a Softex, com o apoio técnico e financeiro da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), desenvolveu o Projeto Brazil IT, um plano de internacionalização competitiva de companhias de software e serviços de TI. 
Instituído em 2004, projeto trabalha para ampliar a participação das empresas brasileiras no mercado global a partir do aumento das exportações e da comercialização de soluções e serviços de software, um dos setores industriais estratégicos e prioritários para o País. 
O Brasil se destaca na área de TI em serviços e programas relativos a governo eletrônico, tecnologia bancária e na liderança de uso, desenvolvimento e disseminação do software livre.

fonte:  04/10/2010 16:10 - Portal Brasil